domingo, 25 de março de 2012

Laicismo. Nem nas universidades se respeita mais isso.

É sempre a mesma história, não importa o quanto você aponte, mostre, prove ou argumente, as pessoas parecem mesmo só ouvir o que lhes convém.
Vários segmentos fragmentados pelo país e pelo mundo alertam sistematicamente para a urgência da luta contra leis e posturas que cortam uma a uma, pouco a pouco todas as nossas liberdade. 
Os alertas se multiplicam por todos os lados, tentando mostrar por A+B que a ditadura se instala no Brasil e no mundo pouco a pouco, cada vez mais rápido, da mesma forma que caminhamos a passos largos a uma teocracia em nosso país, teocracia essa que uma vez efetivada, vai ESMAGAR por meio de leis, censuras e criminalização qualquer dogma ou não dogma diferente das instituições dominantes da vez.
Aqui mesmo nesse blog já foram feitas várias denúncias contra a chamada "bancada evangélica" no governo, deixando alguns que insistem em distorcer os fatos de que é uma luta contra essa ou aquela religião e não em prol ao laicismo, ou seja, pela separação do estado e da religião, para que as leis, regras e postura se norteiem pelo que é melhor para toda a sociedade INDEPENDENTE de seu credo e não por conceitos dogmáticos não compartilhados por todos.
Um exemplo disso é que dessa vez, a postura autoritária e sem sentido algum, preconceituosa, burra e estúpida se atribui ao reitor da PUC de São Paulo e seu "convite velado" para que professores não alinhados aos dogmas católicos procurem outra instituição para lecionar, a despeito do quão bons em suas professões sejam.

Acompanhem a notícia retirada do blog advivo:


Professor da PUC deve seguir o Evangelho, diz bispo

Por Adamastor
De O Estado de S. Paulo
O bispo emérito de Guarulhos, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, de 75 anos, defendeu que professores que tenham ideias contrárias às da Igreja Católica não devem lecionar na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para ele, docentes favoráveis à descriminalização de aborto, eutanásia, maconha e mantêm "ideologia homossexual" ou são "comunistas" deveriam procurar outra instituição.
D. Luiz é conhecido por opiniões conservadoras em relação a esses temas. Na eleição presidencial passada, foi ele quem "recomendou" a eleitores que não votassem em Dilma Rousseff (PT) porque ela seria favorável à descriminalização do aborto.
p>As declarações sobre os professores foram feitas no blog do bispo no dia 3. Sob o título "Graças a Deus, a PUC não é uma ‘progressista universidade comunista’!", o clérigo defende que a instituição siga os mandamentos religiosos. "Se a PUC é da Igreja Católica, deve seguir o Evangelho e a moral cristã. Não pode ter em seu corpo docente professores contrariando os ensinamentos da Igreja Católica."
Ele cobra que a direção da PUC tome "providências" para que os "princípios cristãos e o catolicismo sejam respeitados".
Liberdade. O bispo cita o jornalista e professor Leonardo Sakamoto e o acusa de propagar "a liberação do aborto". Sakamoto conta que foram os alunos que lhe mostraram as críticas. "Eu achei até muito divertido", diz ele. "Quando se defende direitos humanos, liberdade de expressão, acabamos criticados. Eu defendo que ele continue com o direito de defender sua opinião, mas essa posição mostra que ele quer evitar que o outro continue falando", completa.
Em resposta no seu blog, Sakamoto convoca o bispo para um debate sobre o tema. Segundo ele, a PUC-SP sempre respeitou suas posições e a liberdade de ele continuar a expressá-la.
A presidente da Associação dos Docentes da PUC-SP (AproPUC), Maria Beatriz Costa Abramides, ressalta que nunca houve represálias da universidade em relação a esses temas. "Sempre lutamos por uma universidade laica e plural. Temos de defender pesquisa, investigação e conhecimento voltados para os interesses da população, não ligados a uma religião.
Estudantes não são poupados pelo bispo. "Os alunos que prestam vestibular para a PUC já sabem que ela obedece aos princípios do catolicismo. (...) Eles estão obrigados a cumprir as regras", afirmou o clérigo no texto, que gerou polêmica. "Antes de servir à Igreja, a PUC tem de servir à sociedade e privilegiar os debates e a formação de cidadãos", disse o vice-presidente do Centro Acadêmico de Economia, Guilherme Bertoldi.
Procurada para comentar, a PUC informou que o reitor, Dirceu de Melo, estava fora da universidade. A reportagem não conseguiu falar com d. Luiz, que não atendeu às ligações e não respondeu ao e-mail.

3 comentários:

  1. Isso é ridículo.
    A religião ja atrasou e muito a humanidade na idade média e está havendo um retrocesso?!
    Teocracia Não!
    Liberdade de crença em qualquer religião!
    LIBERDADE!

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  2. LIBERDADE de não crer em nenhuma também!

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  3. Quantos anos você tem? 13? Até eu que sou ateu devo reconhecer sua imbecilidade e pedir desculpa frente à todos por compartilhar o mesmo pensamento ideológico (a descrença em Deus, apenas) com você. A PUC é uma universidade PRIVADA mantida pela IGREJA CATÓLICA, é uma EMPRESA, uma INSTITUIÇÃO, que NÃO É MANTIDA PELO ESTADO.

    Quem manda nela são seus DONOS ou RESPONSÁVEIS, e não o POVO, para você ficar todo revoltadinho aí. Cada um faz o que bem entender de sua propriedade. Cresça, por favor, cresça.

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